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SESSÃO 11

Guerra e Género

Marta Pessoa e Maria José Lobo Antunes em conversa a partir da projecção de Quem Vai à Guerra, abordam as experiências vividas tanto por mulheres como por homens, durante a guerra que entre 1961-1974 se travou em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. O filme retrata as experiências de vida de várias mulheres portuguesas, implicadas na guerra de diferentes formas, reunindo um conjunto de memórias muitas vezes secundarizadas pela narrativa histórica dominante.

Quem Vai à Guerra

27 de Fevereiro, 16h
Auditório Sedas Nunes (ICS-ULisboa)

A projecção do documentário realizado por Marta Pessoa, Quem Vai à Guerra, é o mote para discutir a multiplicidade das experiências vividas durante a guerra que durante treze anos opôs as forças portuguesas aos movimentos de libertação africanos. O documentário reúne os testemunhos de vinte e seis mulheres, com diversas ligações ao cenário de uma guerra que então se distribuía pelos territórios de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, e que convoca múltiplas designações: Colonial, do Ultramar, de Libertação.

A projecção é seguida de uma conversa entre Marta Pessoa, a realizadora, e Maria José Lobo Antunes, investigadora que tem trabalhado sobre a memória das guerras coloniais.

Quem Vai à Guerra foi produzido em 2011, Portugal, 123 min. Teve distribuição comercial em Portugal, tendo circulado em festivais em Portugal (IndieLisboa), no Brasil (Mostra de São Paulo; Democracine), e no México (Mercado do Festival de Guadalajara). Mais detalhes sobre o filme aqui.

Marta Pessoa nasceu em Lisboa em 1974, tendo aí estudado cinema. O Medo à Espreita (2015), Lisboa Domiciliária (2010), Sobre Azul (2005) são outros documentários que realizou. Realizou também várias curtas de ficção.

Maria José Lobo Antunes é antropóloga. Trabalha sobre fotografia e memória das guerras coloniais. É autora de Regressos Quase Perfeitos (2015).

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